Luna sentia o coração martelar no peito enquanto seguia pelo corredor interno do templo. O ar ali era mais denso, quase sólido, como se ela estivesse atravessando um véu entre mundos. As paredes eram cobertas por símbolos antigos e escritos em uma língua que ela não conseguia ler, mas que, de alguma forma, pareciam familiares. Allan caminhava logo atrás dela em silêncio, respeitando o momento. — O que exatamente eu vou ver? — Luna perguntou, hesitante. — Fragmentos da sua primeira vida… de quando você foi criada como Guardiã. O templo guarda essas lembranças. Está na hora de você conhecê-las. Ela parou diante de uma porta entalhada com o símbolo da lua crescente envolvida por chamas. Ao tocar a madeira, o chão brilhou sob seus pés, e tudo ao redor girou. Em um segundo, Luna não estava mais no templo. Estava… em outro tempo. Quando abriu os olhos, estava de pé em um campo florido, sob um céu lilás, onde duas luas brilhavam no alto. Usava um vestido branco longo, com bordados de pr
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