A noite seguinte parecia diferente. Desde o amanhecer, Luna sentia um peso no ar, como se algo estivesse prestes a acontecer. A lua, mesmo antes de surgir no horizonte, já fazia seu coração disparar. Havia uma estranha energia, algo que ela não sabia explicar, mas que a mantinha inquieta. Depois do beijo da noite anterior, ela não conseguia parar de pensar em Allan. Cada detalhe dele – seus olhos dourados, sua voz grave, a maneira como a olhava – ficava gravado na memória. Quem era ele de verdade? E o que significava ser a “Luna” dele? --- Quando todos já estavam dormindo, Luna ouviu um barulho vindo da janela de seu quarto. Ao se aproximar, viu uma pedra com um bilhete preso por um barbante. "Luna, preciso te mostrar a verdade. Me encontre no bosque. – Allan." Seu coração acelerou. Sem pensar duas vezes, vestiu uma jaqueta e saiu pela porta dos fundos, guiada apenas pela luz pálida da lua. Ao chegar ao bosque, encontrou Allan esperando, encostado em uma árvore. Ele parecia mais
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