O céu estava coberto por nuvens escuras quando Luna e Allan deixaram a cidade. O carro de Allan seguia por uma estrada pouco usada, cercada por árvores retorcidas e uma névoa espessa que parecia ganhar densidade a cada quilômetro. Mesmo com o farol alto, mal conseguiam enxergar mais de dois metros à frente.
— Estamos perto? — Luna perguntou, abraçando os próprios braços enquanto sentia um arrepio estranho.
— Quase. O templo é protegido por um feitiço antigo. Ele só aparece para quem carrega a marca... — Allan respondeu, lançando um olhar em direção ao pulso dela. — E agora, ele está te chamando.
Luna sentia isso. Uma pressão leve no peito, como se algo estivesse puxando seu corpo para frente. Como um ímã. Não era desconfortável, mas também não era natural.
— Parece que meu coração sabe o caminho… — ela murmurou.
Allan parou o carro ao lado de uma clareira escondida, onde a névoa era mais densa. Eles saíram e caminharam entre as árvores, até que a floresta ficou completamente sile