LauraQuando Elijah chegou com o tio Caine, trazendo um café quentinho e um muffin só para mim, eu precisei de uns segundos para processar.Sério. Porque, veja bem, aquele homem tem cara de que não sabe sorrir nem sob ameaça de tortura medieval. Aquele tipo de sujeito que dá “bom dia” já cobrando juros. E, ainda assim, ali estava ele, entregando um muffin como se fosse uma oferenda divina, e um café que, convenhamos, é praticamente uma declaração de amor no universo das professoras.Sim, eu me senti tocada.Não no corpo (infelizmente), mas na alma. Porque, se até Caine Westbrook tem um coração, então talvez o mundo não esteja tão perdido assim.Mas logo percebi a urgência nos gestos dele, como quem faz questão de deixar claro: “cumpri minha obrigação, agora preciso correr porque minha vida importante me chama”.E é lógico, né, Laura? Ele é um tubarão dos negócios. Um homem que parece ter uma reunião marcada até pra ir no banheiro. Não sobra espaço na agenda para coisas de criança, gli
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