Amara já estava pronta para dormir, o corpo envolto apenas por uma camisola de seda branca, curta, fina, o tecido escorrendo pela pele, o orgulho ainda queimando no peito. Dante pensava mesmo que ela aceitaria ser deixada para trás? Que ficaria quieta enquanto ele ditava as regras? Engano dele. O som da porta do banheiro se abrindo quebrou o silêncio. Dante saiu, o cabelo molhado pingando nas têmporas, a toalha pendurada no ombro largo, a calça de moletom escura caindo perfeitamente no quadril. O peito nu, os músculos definidos, as tatuagens e cicatrizes desenhando a história dele pela pele marcada. Ele caminhou até a porta, trancou com um giro seco da chave e apagou as luzes. O quarto mergulhou em semiescuridão. Sem dizer uma palavra, deitou-se ao lado dela, ignorando-a por completo, como se ela fosse apenas parte da mobília. Amara apertou o lençol, o orgulho ferido latejando, o sangue fervendo nas veias. Virou-se de lado, encarando a sombra dele: — Vai fingir q
Leer más