O som estridente do toque do celular me despertou, senti uma leve dor de cabeça e tive dificuldade em abrir os olhos. Ainda sonolenta, percebi que não estava sozinha na cama, vagas lembranças da noite passada invadiram minha mente, eu, Sophia, balada, bebida e... Harry? Henry? Hans? Não me lembrava o nome do homem que dormia ao meu lado. O insistente toque fez minha cabeça latejar e me obrigou a levantar da cama, estava apenas de calcinha, então vesti uma camiseta jogada pelo quarto e fui descalça até a escrivaninha onde o celular tocava. "Pai" informava a tela, mas atendi esperando ser Umberto Pascal, o fiel amigo e assistente dele, que me passava os recados importantes. Era sempre ele quem ligava. — Amélie — a voz do meu pai soou fraca, seguido por uma tosse seca. — preciso que volte para casa. Imediatamente. — Olá, pai, bom dia! Em três meses terei concluído minha faculdade e estarei de volta. — caminhei até a cozinha com o celular, peguei uma garrafa de leite na geladeira e ant
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