Acordei pela manhã me sentindo cansada. Enchi a banheira e me permiti ficar longos minutos ali, lendo um livro de romance que nunca conseguia terminar. E não foi dessa vez que terminei. Coloquei um simples vestido floral e desci para o café da manhã. Meu pai e Umberto já estavam na mesa e Jorge ria, como nunca imaginei que pudesse rir.
— Bom dia! O que há de tão engraçado? — perguntei ao me juntar aos dois.
— Bom dia pequena, Umberto ficou indignado com seu vestido. — respondeu meu pai, depois de uma crise de tosse. Olhei para Umberto e ele tinha um olhar severo.
— Um vestido vulgar daqueles jamais seria o ideal para um noivado.
— Amélie é jovem, Umberto, ruim seria ela se esconder. Você estava linda, querida.
— Obrigada pai. E se continuar implicando, Umberto, usarei um vestido pior essa noite. — ele murmurou um "santo Deus" e mudei de assunto.
À tarde, Bianca veio em casa trazendo uma caixa enorme, que segundo ela era um presente para minha festa de noivado, a levei até meu quar