No dia seguinte, Francine respirou fundo enquanto olhava para a fachada da primeira agência de modelos que tinha anotado no caderno improvisado. Era um prédio elegante, com portas de vidro e o logo cravejado em dourado. Ela apertou o book contra o peito, sentindo o peso da insegurança, mas também da determinação. No balcão, a recepcionista a olhou de cima a baixo, os olhos avaliando cada detalhe. Francine estufou o peito, tentando parecer confiante, enquanto pensava: “Se eu não arrasar, pelo menos faço eles se arrependerem de me dispensar” — Bonjour, je suis Francine… — disse, tropeçando um pouco na pronúncia. O agente pegou o book e folheou rápido, franzindo a testa. — Você tem um rosto bonito — disse, em tom seco — mas é só isso. Não vejo potencial em você, ainda mais com esse peso. Francine engoliu seco, mas já se preparava para a resposta interna: “Tá, obrigado pelo feedback. Você vai se arrepender de me dispensar, seu abusado.” — Obrigada — disse, com u
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