Por alguns minutos, Dorian apenas encarou o envelope como se fosse uma bomba prestes a explodir.
Parte dele queria ignorar, outra queria rasgar tudo em pedaços sem sequer olhar.
Mas o papel sobre o travesseiro parecia zombar dele, um desafio silencioso que atiçava ainda mais sua fúria.
Com um movimento brusco, ele abriu o envelope. Dentro, um bilhete… e um pendrive.
— Que merda é essa agora? — rosnou, apertando o objeto entre os dedos.
Conectou o pendrive ao notebook, e só então leu o bilhete.
“Já que você só acredita no que seus olhos veem, vê se assiste essa merda com os olhos bem abertos. Se não acreditar nos seus olhos, ouça o áudio e acredite nos seus ouvidos.”
Seu coração disparou, os músculos do maxilar se contraíram.
Ele clicou no arquivo de vídeo, e o ar pareceu sumir dos pulmões.
Francine.
Sendo empurrada com violência contra uma pilastra.
O áudio estava desligado, mas não havia dúvida: o corpo dela estava tenso, os olhos arregalados, a resistência c