FRONTEIRA ENTRE ITÁLIA E ÁUSTRIA – 03h14O vento soprava gelado naquela noite. Uma fila de caminhões avançava pela estrada secundária, protegida por veículos blindados sem identificação. Na traseira dos caminhões: homens e mulheres sem expressão, pele pálida, olhos sem alma.Não eram soldados comuns.E à frente, de pé sobre o primeiro veículo, estava ele.Rael.De casaco preto, olhar fixo, expressão tranquila demais para quem carregava morte atrás de si.— Preparem o campo.Essa guerra... será pessoal.VIENA – MANSÃO SANTORINI – 05h00Domenico observava os monitores da sala de guerra. Drones sobrevoavam fronteiras, radares identificavam calor, mas o silêncio permanecia estranho demais.— Ele está vindo — disse Ekaterina. — Mas não será pelo caminho óbvio.Amara se aproximou.— Leonardo acordou diferente. Os olhos... estavam dourados. E quando toquei a mão dele, vi um lugar. Escuro. Com símbolos que nunca vi.Cristina entrou com os relatórios dos sensores cerebrais.— As ondas do menin
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