VIENA – MANSÃO DE LAURA SANTORINI – 01h47A madrugada parecia tranquila, mas Laura Santorini não dormia. Caminhava pela casa em silêncio, descalça, sentindo os pisos frios sob os pés como se estivessem tentando lhe avisar algo.Ela conhecia bem aquele tipo de silêncio. O silêncio que vinha antes do colapso.No quarto ao lado, Amara dormia profundamente, a barriga saliente sob o cobertor. Já estava com sete meses. O bebê mexia muito nas últimas noites, como se também sentisse a aproximação do perigo.No andar inferior, cães começaram a latir. Primeiro um, depois todos. Laura correu para a janela da biblioteca e viu faróis apagados se aproximando pelo caminho de serviço, o menos vigiado. Sua garganta secou.— Henrique! — gritou. — Código Escarlate!Alarmes ocultos foram acionados, mas foi tarde demais.EXPLOSÃOO portão lateral da propriedade explodiu com uma força brutal, o impacto quebrando janelas e lançando pedaços de ferro por toda parte. Homens armados invadiram o terreno, vestido
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