— Merda — murmurou uma voz rouca da porta.O senhor que entrou no quarto era baixo, com cabelos prateados e finos, presos em um rabo de cavalo desalinhado. Sua pele preta era marcada por profundas rugas, olheiras saltavam abaixo de seus olhos castanhos esmaecidos, ele se movia com uma agilidade surpreendente para sua idade.Com um gesto firme, mas cuidadoso, ele afastou Cateline de Dariel, colocando-a em uma velha cadeira de madeira que rangeu sob o peso de seu corpo exausto. O aprendiz, ainda perplexo, deu um passo à frente, como se buscasse orientação.— Fique de olho nela — ordenou o curandeiro. — O que diabos você fez, criança?Cateline estava desvanecida, sua cabeça pendendo levemente para o lado, parecendo que seus pensamentos eram pesados demais para segurar. Ela mal conseguia manter os olhos abertos, o cansaço impregnado em cada fibra de seu ser. Mos, o curandeiro, aproximou-se de Dariel, suas mãos experientes trabalhando rápido ao remover as ataduras no abdômen do príncipe.
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