Cateline cavalgava com o vento açoitando em seu rosto. As árvores passavam rapidamente, o som ritmado dos cascos contra a terra se misturava ao sussurro das folhas sendo esmagadas. Ela não sabia ao certo o que a guiava, mas algo em seu íntimo pulsava com uma urgência primitiva.
Ela se aproximou de uma velha ponte sobre o rio, as pedras escuras gastas pelo tempo estavam cobertas de musgo espesso e úmido, não havia nada além de uma floresta densa depois dela com árvores de troncos largos e raízes expostas traçando a terra sem um fim, pela parte rasteira flores de várias cores se espalham exalando perfumes adocicados.
Seu olhar desviou-se para além da ponte, uma linha invisível a puxou novamente, não era ali depois da ponte que deveria ir. Cateline orientou a égua, desviando do caminho incerto, cavalgando em direção ao chamado que ela não conseguia ignorar.
A égua relinchou suavemente antes de diminuir o passo, até parar por completo.
— Vamos, Lótus. Ainda não chegamos ao nosso des