As sombras serpenteavam ao redor de Dariel como serpentes famintas, pulsando e se retorcendo com vida própria. O poder fugiu ao controle, tornando o ar pesado e sufocante. Talvez fosse o desespero da vida se esvaindo de seu corpo, ou talvez fosse a febre.
Ele estava à beira da morte, e o auxiliar estava à beira da exaustão, o suor escorria por sua testa enquanto lutava, em vão, para baixar a febre que não cedia. Conseguiu estancar o sangramento no abdômen de Dariel, mas agora, com as sombras cobrindo o corpo dele como um manto, não conseguia se aproximar sem ser repelido,isso não facilitava as coisas em absolutamente em nada.
Dariel não havia despertado desde que apagou, isso também não era um bom sinal.
A porta rangeu e, antes que o homem cansado pudesse reagir, Cateline surgiu na entrada, seu rosto marcado pelo desespero e alguns arranhões causados por pequenos espinhos durante o caminho, sua boca estava roxa e ela tremia e não foi o frio que causou essa sensação.
— Você não pode