Isadora tentou desviar o olhar, sentindo algo familiar na cena, algo que ela não sabia como lidar. Mas seus olhos pareciam puxados de volta, como se estivessem conectados por algo invisível, algo que ela não podia ignorar. O homem virou o rosto, lentamente, como se tivesse ouvido um chamado que só ele poderia entender. E ali, naquele momento, os olhos dele encontraram os dela.Não foi um gesto apressado, mas sim uma pausa. Como se o tempo tivesse se esticado por um instante, segurando tudo no ar. Ele não sorriu, não fez nada que a fizesse pensar que ele estava se aproximando para interromper o silêncio que havia entre eles. Mas havia algo nos olhos dele – algo profundo, algo que parecia entender o que ela sentia, sem palavras.Isadora sentiu seu corpo se congelar. Não foi medo, nem ansiedade. Foi como se algo em seu interior finalmente tivesse sido despertado. Pela primeira vez em muito tempo, ela sentiu-se… vista. Não por simpatia, não por curiosidade, mas por uma presença tão intens
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