Em meio às vidraças imensas de uma cobertura luxuosa na Suíça, Walesca Morne apreciava seu vinho, cruzando as pernas, elegante, fria, calculista. Uma mulher poderosa, bilionária, com histórico sombrio no mundo dos negócios — e no mundo dos amores.O celular toca. Ela atende, sem tirar os olhos da taça.— Alô...Uma voz masculina, sarcástica, responde do outro lado da linha:— Como você queria... Amanda Duarte ainda está em coma. E a empresa dela... — ele ri — está afundando.Walesca sorri, maliciosa, olhando pela janela.— Eu a quero morta — diz, com uma frieza que gela qualquer alma. — Faça o que for preciso... mas dessa vez, termine o serviço.Ela desliga. O silêncio volta a reinar. Ela encosta a taça nos lábios, satisfeita. Mal sabia ela... que estava prestes a cometer o maior erro da sua vida.Na ala da UTI, enquanto todos — Ana, Augusto, João, José, Bruno, Mirela, Henriko e Vicenso — estavam na área de alimentação discutindo os próximos passos e a segurança, alguém se moveu nas s
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