O sol já atravessava as cortinas do meu quarto quando acordei. Estava nua sob os lençóis bagunçados, o corpo ainda dolorido de prazer, e a presença de Dante era um calor ao meu lado que me fazia sorrir, mesmo de olhos fechados. A noite anterior ainda ardia em mim — cada toque, cada gemido, cada promessa não dita. Ele me teve de um jeito que nenhum homem jamais teve. Corpo, alma, coração. E eu… eu me entreguei inteira.Abri os olhos devagar, sentindo o aroma dele na fronha, no travesseiro, em mim. Dante estava no banheiro, e o som da água caindo no box era reconfortante. Pela primeira vez em muito tempo, eu me sentia segura.Ou pelo menos achava que estava.Me levantei e cheguei na porta do banheiro. Lá estava ele, lindo, musculoso, aquelas tatuagens que o faziam parecer uma obra de arte. Quando ele levantou a cabeça e olhou pra mim, minha respiração parou.— Está gostando do que vê?— Não é de se jogar fora. - Falei como quem não quer nada.— Então vem aqui que vou te mostrar o que nã
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