37. CONFESSANDO A VERDADE
Naquele instante, como se fosse guiado pela emoção do ambiente, Gustavo despertou devagar. Seus olhos se abriram lentamente, como se emergisse de um sonho longo e escuro. Assim que viu Jacob, sua expressão mudou, e ele sussurrou, com a voz fraca:— Jacob...Foi apenas um sussurro, mas bastou.Num impulso quase inconsciente, Gustavo se lançou para a frente e se agarrou ao pescoço de Jacob, envolvendo-o num abraço apertado, intenso, urgente — o tipo de abraço que fala por si. Ele soluçou baixinho, escondendo o rosto no ombro de Jacob.— Achei que nunca mais ia te ver... — murmurou, com a voz embargada de emoção.Jacob fechou os olhos, lutando contra as lágrimas que já escorriam. Passou a mão pelas costas de Gustavo com carinho, como quem promete proteção eterna sem precisar dizer uma só palavra.— Eu tô aqui, amigão... — respondeu por fim, em um sussurro doce e emocionado.Jacob suspirou fundo, finalmente permitindo um pequeno sorriso escapar. Era um sorriso cansado, mas verdadeiro — um
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