Voltavam, já tarde. Helena, leve e risonha, libertava uma face sutil e encantadora, não era quebradiça, mas tinha aquela leveza insustentável que o oprimia e clamava libertação. Ele a deixava na porta de seu quarto, quando sentiu a mão dela segurar seu dedo, ele se virou e a olhou, aqueles olhos suplicantes de diamante e o lábio inferior, mordiscado de lado, convidavam-no a se perder de vez. Sem qualquer palavra, Gregory a abraçou, beijando-a, intenso. Helena não se lembrava daquele homem tão poderoso e dominante, que a acalmava, na medida certa. Eram amores diferentes, paixões diferentes, que a atingiam em níveis diferentes. Helena se perdia sob a força do amor de Gregory, dedicado e devoto. Pela manhã, ele dormia, entregue quando ela se esgueirou para fora da cama, saindo para correr onde sempre ia quando morava em Laredo. Passava pela Molly, via a luz acesa na cozinha do andar de cima. Seguia seu caminho, com um sorriso gentil no rosto. Em casa, Gregory a recebia, de peito nu, u
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