— Ele fez o quê? - Gabriel surtava com a notícia da presença de Helena em Monterrey, confirmada pela mãe.— Ele a trouxe consigo, estão no loft. - Gracia disse. - Se eu o vir rondando aquela garota, eu te dei a vida, Gabriel. Lembra disso.— Mãe, o Rafael não está certo da cabeça. - Uriel tentava acalmar as coisas. - Ela é um risco, dos grandes, e com motivos para causar uma desgraça já que essa besta quadrada atirou nela e tentou estrangular a garota. - Ele olhava o irmão, furioso.— Não me interessa. Vão arrumar o que fazer. - Gracia os expulsava de casa. Do outro lado da cidade, Helena recebia um refúgio e um cartão. Era um escritório, no subsolo de um shopping, uma antiga casa de câmbio que, agora, parecia apenas um lugar fechado, acompanhava o padrão de cores da academia ao lado. Era discreto, bem protegido, fechado e com mil rotas de fuga disponíveis. Não precisaria, sequer, sair do prédio durante o tempo que estivesse no trabalho. Dentro do espaço, três homens aguardavam. — S
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