— Parece saudosa, meu bem. - Rafael percebia as nuances da expressão dela. - Sente falta de algo ou de alguém?
— Um pouco, mas, à tarde, converso com meu amigo e isso se ajusta. - Ela sorriu para ele, estendendo a mão para segurar a dele. - Tenho alguém que me ouve e me ajuda a pensar também, você é uma dessas pessoas que me faz bem.
— À noite patinamos? Que horas eu te pego? - Ele disse, não precisava monitorar ela, era só dar espaço, ainda que omitisse informações, era franca, não lhe oferecia risco diretamente.
— Seis? - Ela ofertou um horário.
— Aviso se me atrasar. - Ele garantia, voltavam, em uma breve caminhada, suave. Era bom estar ao lado dela. Deixou a moça na portaria de seu prédio e partiu para o escritório. Helena subiu, liberando os acessos da equipe que deixou imobilizada. As informações voltavam a fluir. Ela tomou um banho refrescante e seguiu, em suas conjunturas. Procurava referências ao "Carrasco" de mais cedo. Decidia ligar para Johnson.
— Alô? - Ela ouvia o home