Vinícius Albuquerque, aos 30 anos, era um homem de presença imponente e charme irresistível. Com 1,95 m e físico atlético, sua postura naturalmente exalava confiança. Os cabelos castanho-claros, curtos e lisos, moldavam o rosto de mandíbula forte, enquanto seus penetrantes olhos verde-mel pareciam sempre guardar segredos — um brilho indecifrável que atraía olhares por onde passava. Mas agora, sentado na cama do hospital, aquela imponência parecia atenuada. As dores nas costelas e o cansaço evidente davam a ele uma vulnerabilidade rara. Os olhos, antes firmes, estavam distantes, perdidos na janela aberta enquanto tentava assimilar tudo o que havia acontecido. Ao seu lado estava Júlia. Aos 27 anos, Júlia tinha uma beleza discreta, tranquila. Longos cabelos castanhos geralmente presos de maneira despretensiosa, olhos castanho-claros que carregavam serenidade e uma leveza que contrastava profundamente com o caos interno de Vinícius. Vestia-se de forma simples, refletindo a vida humild
Ler mais