Liam Rodrigues Eu estava amando a minha festa. A noite estava vibrante, cheia de risadas, música boa e os abraços de amigos que faziam a vida valer a pena. — Você é muito ruim, cara — Felipe debochou, rindo alto, quando meu terceiro arremesso de argola passou direto, sem nem tocar no alvo. — Tá brincando? Você não acertou um! — retruquei, empurrando ele de leve com o ombro, rindo também. — Vocês dois são uma vergonha — Vanessa falou com um ar superior, cruzando os braços com teatralidade. — Ah, pronto… — murmuramos em uníssono, e ela estufou o peito. — Eu pelo menos acertei uma — disse com orgulho, e todos caíram na risada. — Ela tá falando da Vitória, né? — Manoel perguntou, surgindo atrás de Vanessa e passando os braços pela cintura dela. — Com certeza — Vanessa confirmou. — Vitória é quase uma sniper. Acertou todas. De fato, lá estava ela: de pé ao lado da barraca, calmamente soprando bolhas de sabão, com um chaveirinho colorido pendurado no dedo. A imagem era tão
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