— Eu não deixei ninguém especial — respondeu, afastando o olhar do celular, com um leve suspiro, tentando não demonstrar o quanto aquilo a afetava.— Ah, isso é bom, de certa forma. Assim, você não fica remoendo o que deixou para trás — comentou Tess, com um sorriso.— É... você tem razão.— Quando eu vim para cá, fiquei por semanas me perguntando se estava fazendo a coisa certa. Mas o meu namorado me apoiou tanto, sabe? Foi por ele também que vim. Ele me disse: “Vai, brilha. Eu espero.” — Tess sorriu, com os olhos cheios de brilho e orgulho.— Que sorte a sua ter alguém que te impulsione assim.— Sim, é muito bom — respondeu, com sinceridade.Eloá apenas assentiu, mas dentro de si, as palavras da colega pareciam reverberar como um eco incômodo. Ela não havia deixado para trás um amor que a esperava com flores nas mãos. Pelo contrário. Deixou seu lado vulnerável e cicatrizes mal curadas, que não cabiam na mala.Terminou de guardar as roupas dobradas com cuidado e, junto com Tess, saiu
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