A Escolhida do Príncipe Cruel
— Você quer que eu sangre? Quer me machucar? Que seja, Mary. Eu sangro merda, é isso que quer? Mas será que você irá me odiar menos se eu sangrar? — perguntou Darius Evehart.
O macho que me chamava de escrava, que me dizia que apenas ele poderia me torturar, seus olhos refletiam algo que nunca vi nele.
Culpa. Remorso.
Senti vontade de chorar, e quando Darius Evehart inclinou seu rosto em direção ao meu, meu olhar desceu para seus lábios.
Eu sabia o que ele faria, eu sabia o que aconteceria e mesmo assim não me desviei.
Não recuei.
Para meu horror, fechei os olhos e murmurei:
— Eu não quero que você sangre.
Mary vive há cinco anos sob a tirania da alcateia mais cruel da região. Sua única esperança é o dia em que despertará seu lobo e encontrará o companheiro destinado a libertá-la da escravidão.
Mas a deusa lhe reserva um destino cruel: seu companheiro é ninguém menos que Darius Evehart, o príncipe rebelde que queimou sua alcateia, matou seus pais e a condenou à servidão.
Agora ele a resgata, e Mary terá que resistir à atração selvagem que o vínculo impõe. Como confiar em um assassino?
Darius a sequestra e a leva para sua Torre onde vive isolado da corte do rei.
E para seu horror e desejo, o príncipe Dragão parece estar determinado a ganhar seu amor, como se sua vida dependesse disso.
O que Mary não sabe, é que depende.
Darius é cruel, impiedoso e possessivo, e esconde um segredo terrível.
Agora Mary terá que conviver com o príncipe que odiou e resistir ao desejo aterrador que sente por ele.
E, seja como escrava ou princesa, Mary pertence a ele. Somente a ele.