No Digas

Isabela Andrade é uma talentosa pintora brasileira que deixou tudo para trás por amor — até ser cruelmente abandonada no altar, a milhares de quilômetros de casa. Em plena Paris, com o vestido ainda molhado pelas lágrimas e o coração em ruínas, ela encontra refúgio em um bar desconhecido e muito álcool para afogar as mágoas. Ao seu lado, no balcão, está Matheo Montclair, um CEO francês implacável, conhecido por sua frieza e por estar sempre em uma cadeira de rodas. Ao ouvir, quase por acaso, o desabafo embriagado de Isabela, algo o intriga — não por compaixão, mas por oportunidade. Ele vê nela a peça perfeita para um plano pessoal e empresarial: um casamento de fachada. Ela, sem opções. Ele, sem espaço para o amor. Um contrato assinado entre paredes frias e emoções contidas. Mas Paris não é feita apenas de mármore e contratos. Entre pinceladas de dor e olhares roubados, a convivência entre dois mundos opostos começa a borrar as linhas do acordo, revelando cores que nenhum dos dois acreditava mais existir.

Na minha cerimônia de maioridade, aos dezoito anos, o velho Alfa me chamou e me pediu para escolher um dos seus dois filhos para ser meu parceiro. Quem eu escolhesse, no futuro herdaria a posição de Alfa. Sem hesitar, apontei para o filho mais velho, Carlos. No salão de festas, todos os lobos ficaram espantados com a minha escolha. Afinal, todos da alcateia Lua Prateada sabiam que eu, filha da família Abreu, há muito tempo era apaixonada por Caio, o filho mais novo do rei Alfa. Eu já havia me declarado para ele várias vezes nos bailes, cheguei a protegê-lo de uma adagada de prata por caçadores. Carlos era conhecido por ser o lobisomem mais cruel e sanguinário, alguém que todos evitavam a qualquer custo. O que ninguém sabia era que, numa outra realidade, eu havia me tornado companheira de Caio. E, no dia do nosso casamento, ele dormiu com a minha irmã às escondidas. A minha mãe ficou furiosa, e casou minha irmã à força com o lobo beta da alcateia vizinha, os Lobos Negros. A partir daquele momento, Caio passou a me odiar. Ele trouxe cem lobas de outras alcateias, elas eram belas e sensuais, todas com os mesmos olhos azuis da minha irmã. Quando soube que eu estava grávida, ele chegou ao cúmulo de deitar-se com todas elas na minha frente. Eu passava os dias, mergulhada em dor e humilhação. Quando finalmente entrei em trabalho de parto, ele me acorrentou no porão, proibindo qualquer pessoa de se aproximar. Meu filho morreu sufocado dentro do meu ventre, e eu morri tomada pelo ódio e arrependimento. Talvez a Deusa da Lua tenha sentido pena de mim, pois me deu mais uma chance. Eu voltei no tempo. E desta vez, vou deixá-lo viver o grande amor da vida dele. Mas, para minha surpresa, Caio quem passou a se arrepender.

Houve uma época em que Solange Dias pensava que evoluir de um amor de faculdade para um casamento com Yago Lima era a coisa mais feliz de sua vida. Até que Yago a traiu, e ela percebeu que nem todos os amores são duradouros e fiéis até o fim, de fato, muitos amores são breves e efêmeros. Após o divórcio, ela decidiu não entregar mais seu coração verdadeiramente a mais ninguém. Mas Walter Lima surgiu em sua vida decididamente, sem lhe dar chance de escapar. Ela recuou incessantemente, não querendo mais ter qualquer relação com a família Lima, mas ele a perseguia incansavelmente, desejando tê-la em seus braços. - Tio Walter, nós não somos compatíveis. O homem gentilmente apertou seu queixo, forçando ela a olhar em seus olhos: - Você e Yago se divorciaram, então eu não sou mais seu tio, e além disso, você nem tentou. Como sabe que não somos compatíveis? Solange respondeu: - Eu já tentei. Walter disse: - Então tente novamente, até que sejamos adequados. Solange se sentiu completamente sem palavras.

Quando meu pai me perguntou com quem eu pretendia me casar, nesta vida nova eu não escolhi Leonardo de novo. Em vez disso, optei por seu irmão mais velho, Ivan Vittorio. Papai me olhou com uma expressão de espanto. Afinal, toda a cidade de Chicago sabia que eu e Leonardo crescemos juntos desde a infância. Durante dez anos, segui cada passo dele. Como a filha da família Lucchese, todos já esperavam que nosso casamento fosse inevitável, algo como um destino traçado desde sempre. Soltei um sorriso amargo. Na vida passada, eu realizei meu desejo de me casar com Leonardo. Porém, depois do casamento, ele nunca me tocou. Por muito tempo, acreditei que ele tivesse algum problema de saúde delicado, algo impossível de admitir em público, e fiz de tudo para manter isso em segredo. Até que, no dia em que celebrávamos seis anos de casados, abri por acaso o cofre que ficava no escritório dele. Lá dentro, encontrei várias fotos dele junto à minha irmã de criação, a mulher que meu pai havia adotado a meu pedido. Eles até tinham um filho de dois anos. Uma família de três pessoas estampada em imagens cheias de felicidade genuína. Naquele instante, entendi que ele não tinha doença alguma. Simplesmente jamais me via como sua esposa. E para se livrar de mim, ele se aliou à minha irmã de criação para me assassinar. Agora, tendo uma segunda chance, decidi deixá-los à vontade para viverem a própria história. No dia do meu novo casamento, vesti o meu vestido de noiva e entrei na igreja de braços dados com Ivan. No entanto, antes mesmo de chegarmos ao altar, Leonardo surgiu como um louco, empunhando uma arma. — Medolina! — Gritou ele, a voz rouca quase se rompendo de tanta raiva. — Você ousa fazer isso?

No dia da cerimônia de marcação, meus pais de repente levaram meu companheiro para casa e disseram que, naquela cerimônia, ele marcaria outra pessoa. — Sua irmã foi envenenada com toxina de lobo. Não há cura. O último desejo dela é se tornar a companheira do Davi. — Você é a irmã mais velha. Mostre um pouco de compaixão e ajude sua irmã, por favor. Meu companheiro também tentou me convencer: — Não precisa se preocupar. É só um ritual simbólico. Quando ela morrer, ainda seremos os únicos companheiros um do outro. Recusei. Meus pais então me forçaram a beber uma poção que bloqueava a conexão mental, me amarraram e me jogaram na mina de prata atrás da mansão. — Quando a cerimônia terminar, vamos voltar para te soltar. Mas mal eles saíram, fui atacada por um lobo marginal cruel. Fui brutalmente torturada e, no fim, assassinada. Meu corpo já começava a apodrecer quando eles finalmente se lembraram que eu ainda estava amarrada no fundo da mina.

Depois de passar por um momento difícil em uma cidade que morava no interior, Lavínia se vê tendo a oportunidade de recomeçar na capital. Ela deixa tudo pra trás, incluído dores e amores, com objetivo de esquecer e mascarar aquela dor. Em busca de achar seu lugar no mundo, Lavínia encontra ajuda de uma prima moradora de uma favela carioca. Onde o de frente por trás de tudo aquilo também enfrenta batalhas internas na tentativa de se recuperar de uma dor causada por uma mulher do passado que o fez seguir de coração fechado… Até o momento que ele viu aquela garota de olhos cativantes andando pelo seu morro e de cara sentir que ela foi esculpida a mão exatamente pra ele. Mas o destino traiçoeiro não tinha tanta certeza assim disso… Entre lutas, amores, dores e perdas eles se encontram marcados na alma um do outro na esperança de que O MELHOR ainda ESTÁ POR VIR!

Faz três anos que eu coloquei algo na bebida do Daniel Falkner, o figurão de Belcaster. Depois daquela noite de loucura, ele não me puniu. Em vez disso, ele me segurou pela cintura e me penetrou até minhas pernas fraquejarem, me chamando de "princesa" repetidamente. Mas, justo quando eu estava prestes a confessar, Serena Jarman — a mulher por quem ele nunca deixou de se importar — voltou. Por causa dela, ele me deixou ser atropelada, fez com que eu veja o colar da mamãe ser deixado para um estranho e até me joga na prisão com as próprias mãos. Quando já estava despedaçada e embarcando em um voo para Velport para me casar com outro homem, Daniel estava destruindo Belcaster inteira apenas para me encontrar.

Accedí casarme con el hombre más poderoso, millonario e influyente del mundo empresarial arquitectónico, para salvar de la quiebra a mi familia. Ocho meses después estoy esperando un hijo suyo, sin saber que un día mi hermanastra y él me traicionarían. Ellos me arrebataron todo, mi vida, mis sueños y mi hijo. Cuatro años después… estoy de vuelta. —Digas lo que digas, sigues siendo mía. —Es una lástima que vivas en el pasado, porque ¡vine a recuperar a mi hijo!

Por seis largos años, guardé en secreto mi amor por mi hermanastro Sebastián, el Alfa de nuestra manada. Esa noche de luna llena, me colé en las oficinas de la manada con la ilusión de sorprenderlo. Pero por la puerta entreabierta, alcancé a escucharlo hablando en voz baja con Marcos, su Beta. —¿Todavía andas con tu hermanastra Ariana? ¿Cuándo la vas a dejar? No me digas que te enamoraste de verdad. Sebastián se rio con desprecio mientras su voz sonaba glacial. —¿Enamorarme? Solo es una beta que anda detrás de mí. Es sexo fácil, ¿por qué no aprovechar? Elena será mi única Luna. —Su papá nos traicionó y lo echamos. Su mamá se metió con mi padre y por eso mataron a mi madre. Seis años... todo este tiempo me he estado vengando de ella. Se lo merece completamente. Todo lo que para mí era tan especial... era solo su venganza, planeada hasta el último detalle. Cada caricia, cada palabra tierna... todo había sido teatro, pura actuación para lastimarme. «Perfecto», pensé para mis adentros. «Si eso es todo lo que soy para ti, me largo de aquí. Ya verás cuando te des cuenta de lo que perdiste».

Para evitar que la tribu de las sirenas fuera masacrada, decidí salir del mar y seducir a Carlos, mi amigo de la infancia, que ahora se había convertido en el rey alfa. Tal como imaginé, aún me amaba. Pasamos tres días y tres noches haciendo el amor sin descanso. Sin embargo, al despertar de aquel delirio de placer, ni siquiera tuve tiempo de alegrarme, cuando alguien me arrojó un líquido corrosivo directo al rostro. Grité de dolor, mientras Carlos me observaba desde un rincón, soltando una risa fría. —¿Así que la sirena inmortal también puede sentir dolor? Esto apenas comienza. ¡Mientras no me digas dónde están mis padres, no tendrás un solo momento de paz! Estaba convencido de que fue mi pueblo, las sirenas, el responsable de la desaparición de sus padres. Desde entonces, me obligó a verlo coquetear a propósito con su amante, Emma, me forzó a sacar la perla mágica de mi corazón para curar el cuerpo de ella; y me obligó a bailar descalza soportando un dolor insoportable, solo para arrullarla hasta que se durmiera... Me odia con cada fibra de su ser, pero cada vez que estoy al borde de la muerte, es él quien me abraza y me da la medicina. A veces es cruel: —¿Crees que porque te amo no me atrevo a hacerte daño? ¡Sigan torturándola! A veces, es suave como una caricia: —Cariño... dime, ¿dónde están mis padres? En silencio, sentí cómo ese amor contradictorio ardía en mi pecho. Pero pronto ya no tendré que guardar el secreto sobre el paradero de sus padres. Porque una sirena que pisa tierra firme, si no regresa al mar en tres años... se convierte en espuma. Y ahora, solo me quedan tres días de vida.