O Coração do Meu Marido Pertencia à Outra
No dia do meu casamento, meu noivo fugiu e acabou se casando com minha irmã, Franciely.
No próprio local da cerimônia, justamente quando eu estava em meio ao constrangimento, Willian se ajoelhou diante de mim e pediu que eu me casasse com ele.
Na minha cidade, todos conheciam Willian: ele era um empresário famoso, solteiro, o sonho de todas as mulheres solteiras.
No entanto, foi para mim que ele colocou a aliança no dedo anelar e fez sua declaração.
— Sempre te amei em silêncio. Agradeço a Deus pela oportunidade de passar o resto da vida ao seu lado.
Nós nos casamos. Ele sempre me tratou muito bem, todos sabiam do seu amor por mim.
Só eu conhecia a verdade: Willian não seria capaz de amar ninguém, nem mesmo a mim.
Pois, apenas no sétimo ano de casamento, entrei por acaso em seu ateliê de pintura.
Ele havia pintado milhares de retratos de minha irmã Franciely.
Cada quadro era uma confissão silenciosa do seu carinho por Franciely.
O homem que eu amava, orava sinceramente a Deus:
[Se Franciely puder ser feliz, eu sacrificaria qualquer coisa, até minha própria vida.]
Sete anos de amor, afinal, não passavam de uma ilusão. A pessoa que ele amou sempre foi Franciely.
Diante disso, decidi partir.
Em três dias, eu iria embora. Desejei a ele e a Franciely toda felicidade do mundo.