Narrado por Lisa Deluca
Fui recebida pelos outros alunos como mais uma entre eles — mais um rosto curioso, sedento por aventuras, experiências, liberdade. Todos estavam tomados pelo entusiasmo juvenil de explorar Barcelona, como se a cidade prometesse não apenas paisagens, mas também transformações. Sorrisos, planos, fotos, piadas.
E, mesmo em meio a tudo isso, havia algo que me puxava para longe. Uma sombra silenciosa. Um nome.
Alejandro.
Ele estava em meus pensamentos com uma frequência assustadora, como se tivesse se infiltrado em cada espaço da minha mente, em cada pausa do meu silêncio. Eu o vira apenas uma vez, trocamos apenas olhares — e, ainda assim, sua presença parecia maior que tudo o que eu carregava dentro de mim. Era absurdo. Mas era real.
Durante os primeiros dias em Barcelona, deixei que o corpo seguisse o fluxo. Caminhei por mercados coloridos, fotografei fachadas antigas, comi tapas em pequenos restaurantes escondidos, me perdi nas ruas estreitas do Bairro Gótico. So