O sol da manhã mal iluminava a ampla sala do apartamento de Alaric quando Clara chegou ela decidiu que queria fazer uma visita, saber como todos estavam, ainda com o coração apertado pelo peso da festa e da conversa na cafeteria. A tensão no ar era quase palpável. Isabelle já estava ali, sentada no sofá, com um vestido elegante e a barriga levemente arredondada pela gravidez. Seu sorriso era doce, mas os olhos denunciavam algo calculado.
— Clara! — disse Isabelle, levantando-se com entusiasmo ensaiado. — Que surpresa agradável… estava justamente pensando em você.
Clara parou por um instante, sem saber se avançava ou recuava. Engoliu em seco e respondeu com calma:
— Bom dia, Isabelle. Bom dia, Alaric.
Alaric, do canto da sala, parecia alheio. Não abriu um sorriso nem demonstrou apoio, apenas murmurou:
— Clara, tenta manter a calma hoje. Ela está grávida, sabe como é…
Isabelle suspirou teatralmente e pousou a mão sobre a barriga.
— Viu só, Clara? Ele entende. Essa fase é sensíve