A noite avançava lentamente, e o salão da festa parecia perder ritmo, embora para Clara o peso emocional aumentasse a cada instante. Ela se sentia observada por todos os lados, mesmo que ninguém parecesse prestar atenção nela. Cada risada ecoava em seus ouvidos como um lembrete do caos que carregava dentro do peito. O perfume de Isabelle, doce e invasivo, misturava-se com o cheiro do champanhe, formando uma nuvem sufocante que parecia seguir Clara a cada passo.
Ela observava Isabelle se aproximar de Alaric, rindo com elegância, inclinando a cabeça de forma calculada. Cada gesto da socialite era uma afirmação de controle, e Clara sentia o peito apertar. Ela não podia deixar que Alaric percebesse como estava se sentindo, mas a tensão interna a dominava a ponto de quase sufocá-la. Cada toque de Isabelle no braço de Alaric, cada riso compartilhado com outros homens, era um soco invisível em seu estômago.
Clara sabia que precisava sair dali. A vontade de fugir tornou-se quase física, um im