As ilusões desvaneceram como névoa ao sol, mas o peso que deixaram para trás ainda pairava sobre os corações de Kael, Lírica e Malthus. O grupo permaneceu em silêncio por um longo momento, cada um digerindo o que havia visto e sentido.
Kael, com o peito arfando, encarou Nerya, que os observava com um olhar curioso e impassível. Seu coração ainda martelava contra as costelas ao lembrar da versão sombria de si mesmo. A criatura dentro dele – a sombra de Fenrir – não era um simples pesadelo. Era algo real, algo que ansiava por liberdade.
Lírica tocou o ombro dele, seus olhos dourados buscando os dele.
— Você está bem?
Kael apertou os punhos e assentiu, mas sua mente fervilhava de perguntas.
Malthus, por sua vez, respirou fundo e deu um passo à frente, mirando Nerya com uma expressão tensa.
— Isso foi um teste? Ou uma ameaça?
— Os dois. — Nerya sorriu levemente, cruzando os braços. — Vocês precisam entender o que enfrentam, e para isso, precisam encarar suas próprias verdades.
Kael estrei