A floresta parecia mais viva do que nunca, mas não de forma acolhedora. As árvores sussurravam como se carregassem segredos antigos, enquanto o chão vibrava levemente com uma energia que emanava do templo. Kael e Lírica saíram da entrada desgastada, ainda absorvendo o impacto das visões de Fenrir.
O medalhão estava quente na mão de Lírica, como se pulsasse com vida própria. Kael, ao lado dela, observava com atenção, tentando interpretar o que tudo aquilo significava.
— Estamos presos em uma guerra que começou muito antes de nós. — Kael murmurou, quebrando o silêncio.
Lírica virou-se para ele, seus olhos dourados fixando-se nos dele.
— Mas talvez sejamos a única chance de terminá-la. O que vimos lá dentro... Fenrir não parecia apenas uma força destrutiva. Parecia... desesperado.
— Ou manipulado. — A voz grave de Malthus soou atrás deles. Ele emergiu das sombras, o capuz de sua capa agora abaixado, revelando um rosto marcado pelo tempo e por batalhas. — Não se deixe enganar pelas palavr