capítulo 68 Casa destruída, família em construção.
Amiel
Cortei a manga com a precisão de sempre. Um movimento limpo, exato. Não porque estivesse realmente focado, mas porque precisava fazer algo com as mãos.
O silêncio da casa — ou melhor, da sala destruída — dizia mais do que qualquer uivo.
Ela dormia.
Depois de uma noite de guerra — dentro e fora da cama — Lívia dormia como uma loba em paz.
Depois de uma noite de guerra — dentro e fora da cama — Lívia dormia como uma loba em paz.
Antero estava na cozinha, resmungando algo sobre "ponto do bacon" e "como é que se vive com três alfas na barriga". Eu respondi com um grunhido baixo. Não era o humor dele que me incomodava.
Era o meu próprio silêncio.
Dois dias. Duas noites. Dormimos juntos. Lutamos juntos. Dividimos ela — a força, o cio, o toque, o vínculo.
E mesmo assim... eu continuava sem marca.
Nem um pedido.
Nem uma promessa.
Não que eu quisesse pressa. Ou exigisse uma cerimônia.
Mas em algum ponto da noite passada, enquanto ela mordia o pescoço do Antero e