capítulo 103 Irmãos de alma

Antero

Eu ainda a segurava, mesmo depois do ápice.

Meu peito colado às suas costas, minha respiração pesada contra a curva do seu pescoço.

Ela tremia levemente — não de frio, mas daquela sobrecarga que só o corpo de uma loba pode suportar.

Acariciei sua cintura com uma delicadeza que contrastava com a força de minutos atrás.

Amiel se sentou do outro lado da cama.

Não havia disputa entre nós agora.

Apenas o silêncio confortável de três corações sincronizados.

O cheiro do nosso vínculo preenchia o quarto como um manto sagrado.

*Lívia

Estava exausta.

Mas plena.

Os dois estavam ao meu lado, e isso era tudo que eu precisava.

Meus olhos se fecharam por um momento, mas não era sono — era gratidão.

Amiel passou os dedos pelo meu cabelo, afastando as mechas molhadas da testa.

Antero me abraçou por trás, com o corpo inteiro, como se me escondesse do mundo.

— Eu ainda sou parte disso — ele disse em voz baixa, mas firme.

Não como um pedido. Como uma promessa.

M
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