Enquanto os mais velhos, Luca, Olívia, Dante e Lian, conversavam animados, as taças tilintando suavemente, Sofi permanecia próxima a Dante. Mas agora ela já não tocava seu braço; ele mantinha a mão entrelaçada à de Angeline, um gesto simples, mas cheio de intenção e ela gostou.
Angeline sentia o calor da pele dele e, por algum motivo, não quis se soltar. Havia algo reconfortante naquela firmeza discreta e, ao mesmo tempo, perturbador.
Foi então que uma voz grave e conhecida ecoou atrás deles:
— Então você chegou.
Dante se virou, o rosto se abrindo num meio sorriso.
— Oton.
O homem aproximou-se, alto, elegante, com um ar de quem observa tudo em silêncio antes de agir. Mas, ao pousar os olhos em Angeline, um leve espanto atravessou seu semblante.
Ele claramente não sabia que Dante traria alguém, muito menos ela.
Por um instante, Oton ficou imóvel, medindo a situação. Depois, o olhar dele suavizou, e um sorriso discreto surgiu nos lábios. Ninguém percebeu sua surpresa além de Da