Antes que pudesse responder, ele segurou os braços dela e a sacudiu com violência.
— Me solte! Disse ela entre os dentes, tentando se livrar. — Está vendo? É por isso que eu fugi! Completou o encarando, seus olhos brilhavam.
Marco parou por um segundo, respirando pesado.
— Quem te ajudou? Perguntou, o tom mais baixo, mas ainda ríspido. — Você voltou pra sorveteria? Foram eles que te ajudaram?
Angeline riu, incrédula.
— Você está louco. Peguei um táxi e fui pra casa da Agnes. Mentiu ela.
— Como... Ele começou, mas mordeu as palavras. Um de seus homens estivera na casa de Agnes e não a encontrara.
Se dissesse isso, ela descobriria que era vigiada e se afastaria de vez.
Marco travou o maxilar, tentando conter a raiva.
— Está bem. Disse enfim, a voz mais baixa. — Me desculpe... é que passei a noite inteira preocupado.
Deu um passo à frente, tentando abraçá-la.
Angeline recuou, o braço ainda doendo onde ele a havia apertado.
Marco olhou e viu as marcas vermelhas na pele d