Vendo o carro desaparecer na esquina, Agnes se virou para Angeline com aquele olhar típico de quem quer saber tudo.
— Meu Deus, quem era aquele homem? E o que você estava fazendo com ele tão cedo? Perguntou, divertida, enquanto as duas entravam no carro.
— Não é o que você está pensando. Respondeu Angeline rápido. — Foi só uma carona.
— Que pena! Agnes deu uma risadinha. — Pode me apresentá-lo, então?
— Eu... eu nem sei o nome dele. Escapou Angeline, antes que pudesse se conter.
— O quê? Agnes se virou, incrédula. — Como assim você pega carona com um estranho? Mesmo que seja um estranho lindo e, aparentemente, muito rico!
— Você também? Angeline revirou os olhos, irritada. — Vai me dar sermão agora?
— Eu também? Repetiu Agnes, surpresa.
— Não é nada... preciso ir pra casa. Você me leva? Angeline tentou mudar de assunto.
— Me pergunto por que não pediu pra ele te deixar lá. Provocou a amiga.
Angeline lançou-lhe um olhar furioso.
— Ah, claro. Chegar em casa com um homem daq