Glauco saiu cuidadosamente da cama para não acordar Amália, que dormia serenamente ao seu lado.
Caminhou até o banheiro, tomou um banho e vestiu apenas a calça do pijama. Ao sair, ainda secando os cabelos, voltou ao quarto e cobriu as costas de Amália, estavam descobertas, e a madrugada estava um pouco fria.
Depois, pegou o smoking que estava sobre a poltrona e retirou o pen drive do bolso. Sentou-se com o computador e o conectou. As pupilas se dilataram. O conteúdo o prendeu imediatamente.
Estava concentrado quando ouviu:
— Acho que não se cansou o suficiente... ainda está com energia para trabalhar.
Glauco se assustou ao ouvir a voz de Amália. Ela estava encostada no batente da porta que separava o quarto da sala, completamente nua. Os cabelos caíam sobre os ombros, cobrindo delicadamente os seios.
— O que há de tão urgente? Ela completou.
— Parece que você também ainda tem energia. Disse Glauco, fechando o notebook.
Caminhou até ela com passos lentos. Se abaixou um pouco e a pegou