Muitas provas vieram à tona sobre o esquema de Sofia, mas o mistério sobre quem puxava os fios por trás de tudo persistia: havia apenas um pseudônimo — Lupo.
Pela manhã, Laerte zarpara com Natália no iate de Glauco rumo a Dubrovnik, pela Croácia, contornando a Calábria. Era uma viagem para respirar, tentar deixar a pressão dos últimos dias para trás.
Glauco deixara Paolo e Ana no aeroporto; não lhes contara que a decisão de entregar Sofia à Justiça partira de Amália — não era algo que todos precisassem saber. Laerte, no íntimo, esperara que Glauco optasse pela morte de Sofia, mas aceitou a decisão do irmão. Paolo não perguntou: conhecia Glauco, confiava que ele tinha motivos.
Quando Henrico voltou à Espanha com apenas algumas provas — provas que, se levadas à sua corporação, não receberiam reconhecimento oficial — Glauco chamou-o para conversar. Henrico havia sido questionado sobre por que partira atrás daquilo tudo; agora trazia fragmentos suficientes para montar um caso, mas não o r