— Eu juro por tudo que é mais sagrado, Luana... se algo acontecer com ela...
Ela passou a língua pelos lábios, os olhos brilhando de prazer diante do sofrimento dele.
— A vida dela depende de você, Álvaro. Depende das escolhas que fizer a partir de agora.
Álvaro sentiu o coração bater tão forte que parecia que ia rasgar seu peito.
Luana não era humana. Era um monstro.
E agora, a vida de Isabele estava nas mãos daquela mulher fria e calculista.
O silêncio que pairou no ar foi sufocante. Álvaro sentia o próprio sangue ferver, as mãos crispadas em punhos tão cerrados que as unhas se enterravam na carne. Seu olhar, antes apenas de fúria, agora refletia algo ainda mais sombrio: a necessidade de vingança.
Luana manteve o sorriso frio nos lábios, brincando com uma mecha de cabelo enquanto observava cada reação dele com diversão.
— Você não vai conseguir nada me ameaçando, Álvaro. — Sua voz saiu baixa, cheia de falsa doçura.
— Sabe disso, não sabe?
Ele fechou os olhos por um insta