Isabele observava cada movimento dele com o coração acelerado, esperando por qualquer sinal de que ele realmente estava ali, com ela. Quando ele finalmente olhou em seus olhos, a esperança brilhou no rosto dela.
— Isso mesmo, amor. Aposto que pensou que eu perdi a memória, não é? — sua voz saiu rouca, mais fraca do que ele lembrava, mas ainda carregada com aquele tom brincalhão. Por alguns segundos, ela ficou paralisada, como se seu cérebro estivesse tentando processar o que ele tinha acabado de dizer. Então, sem aviso, lhe deu um tapa leve no braço, fazendo-o soltar um gemido de dor. — Seu safado! Como tem coragem de brincar com uma coisa tão séria?! Álvaro tentou rir, mas sua própria fraqueza o pegou de surpresa. O peito subia e descia com esforço, e ele franziu a testa ao sentir a dor pulsante no local do tiro. — Ai… — gemeu, f