Ele a encarou, os olhos ardendo de fúria e impotência. Confiar? Como poderia simplesmente sentar e esperar?
A raiva queimava dentro dele, transformando-se em uma única certeza.
— Eu vou encontrá-la. — Sua voz saiu fria, carregada de determinação.
— Com ou sem a ajuda da polícia.
Gabriel passou a mão pelo rosto, exasperado.
— Você não está pensando direito! E se forem pessoas perigosas?
— Eu não me importo com o risco. — Álvaro respirou fundo, reprimindo a dor que tentava dominá-lo. — O que me importa é trazê-la de volta.
O silêncio voltou a dominar o ambiente. Gabriel sabia que não adiantava tentar convencer o filho a ficar parado. Álvaro não esperaria. Ele encontraria Isabele.
E nada o impediria.
A dor ainda pulsava em sua testa, mas Álvaro a ignorou completamente. Seu corpo estava moído, os músculos doloridos, mas nada importava. Isabele estava desaparecida, e ele não suportava a ideia de ficar de braços cruzados enquanto ela poderia estar sofrendo nas mãos de des