Luana inclinou a cabeça de lado, os olhos avaliando-o com diversão.
— Você sabe que minha palavra não vale muito para você. Mas... se isso te faz dormir melhor à noite, eu prometo que Isabele será tratada bem. Desde que você faça exatamente o que eu quero e não tente rastrear esse número pela mensagem. Todos os celulares usados para entrar em contato comigo ou com você são descartáveis, ao meu comando.
Álvaro cerrou os punhos, sentindo o peso da armadilha em que havia caído. Ele não podia contar com a polícia, não podia confiar nela e, pior, não tinha margem para erros. Isabele dependia dele.
Luana se aproximou lentamente, os olhos brilhando com um misto de satisfação e posse. Quando chegou perto o suficiente, deslizou os dedos pelo peito dele, traçando um caminho suave até seu pescoço.
— E tem mais uma coisa, Álvaro... — murmurou, envolvendo a nuca dele com os braços, puxando-o para mais perto. — Se você contar para a polícia que eu estou envolvida no sequestro... nunca mais verá