Quando o carro parou diante daquele portão de madeira clara, cercado por flores cor-de-rosa que caíam como véu, eu achei que fosse mais um lugar frio e cheio de regras.
Mas não era.
— Onde estamos? — perguntei, segurando a barra do vestido, o coração apertado sem saber por quê.
Salvatore não respondeu de imediato. Só saiu do carro e veio até meu lado, estendendo a mão. A brisa da costa me atingiu no rosto. Era quente e cheirava a mar.
— Cefalù — ele disse, e o jeito como ele falou aquilo… como se fosse um presente. — Um lugar onde ninguém incomoda. Nem a realidade.
Aquela frase ficou ecoando na minha