O olhar de meu avô foi direto para Christine, que depois de alguns segundos ficou trêmula e tentando se cobrir.
Ele deu um passo à frente, firme apesar da idade
_O que vocês fizeram com ela? - rugiu, enquanto segurava no colarinho do cara que mandou a mensagem e sua voz soou mais poderosa do que eu já tinha ouvido em anos.
Minha mãe, porém, não perdeu tempo.
Fez aquilo que sempre fazia
_Meu filho… meu filho! O que é isso? Você perdeu a cabeça? Vai acabar preso! Vai virar assassino por essa mulher? - disse correndo até mim, mas a empurrei de leve para o lado, mantendo o foco nos invasores.
_Mãe, não se meta nisso, fique afastada por favor - falei com firmeza, o tom baixo mas audível - Se não fosse por essa arma, minha mulher… estaria em pedaços agora.
Ela abriu a boca, mas meu avô a cortou
_ Ah… Cala a boca, Ana - disse seco _O garoto está protegendo a mulher dele, e é assim que um Costa de verdade deve agir!
E o silêncio se fez depois das palavras dele
até que