Meu peito apertou. Parte de mim queria gritar, bater nele, dizer que era tarde demais, mas a outra parte…
a outra parte só queria ceder ao cansaço.
Sem esquecer que
Por culpa dele eu já estava toda ferrada!
_E o que eu faço com o meu passado, meu presente…-perguntei, com as lágrimas finalmente caindo.
Ele me deixou ir e agora minha vida limita-se a receber o que ele dava de outros homens
Ele sabe perfeitamente em quê eu trabalho, sabe não é o único homem na minha vida e jamais poderá ser, mas ainda assim me quer?
Que idiotice!
Me virei limpando as lágrimas e ele ergueu a mão, me virou e tocou meu rosto com delicadeza, enxugando uma gota que deslizava.
_Me deixa repassar esse rascunho, Christine. -sussurrou_ Me deixa provar que não vou fugir mais.
Fechei os olhos, sentindo meu coração e meu cérebro em guerra.
Eu queria acreditar. Mas será que podia?
O que ele estava me pedindo era absurdo demais
Quando abri os olhos ele estava ali, vulnerável, como nunca o tinha vist