59. Quase no topo.
• A caminho do templo de Ruyven.
O caminho estava chegando ao fim, e à medida que nos aproximávamos do topo de uma colina, a paisagem se desdobrava diante de nós, como uma pintura viva. A terra se estendia de forma majestosa até as montanhas distantes, suas pontas cobertas de neve, ainda inalcançáveis. O céu, de um azul profundo, parecia abrir um portal para algo maior, algo que eu mal podia compreender.
Eu parei por um momento, deixando os olhos se perderem nas montanhas. A sensação de estar perto de algo grandioso me envolveu, como se o próprio destino estivesse prestes a se revelar.
— Olha isso, Noctis! — exclamei, apontando para as montanhas ao longe. — Olhe para aquela cordilheira. É tão… magnificente.
Noctis se aproximou, observando também, mas com uma expressão mais séria, quase como se estivesse refletindo sobre algo.
— É verdade. Nunca imaginei que chegaria até aqui. — Ele balançou a cabeça, um sorriso quase imperceptível nos lábios. — Quando pensei que minha jornada fos