44. Um dia descontraído
O sol dourava os telhados de Altheya com aquela luz suave que eu tanto amava. Acordei espreguiçando-me entre os lençóis macios do meu quarto, sentindo a familiaridade que só o lar pode trazer. Era o meu segundo dia de volta — e mesmo assim, ainda parecia estranho estar aqui, depois de tudo.
Saltei da cama com energia renovada. Vesti roupas leves para o treino e prendi o cabelo numa trança rápida. Desci até a cozinha, onde o cheiro de pão quente e chá de ervas me envolveu como um abraço.
Minha mãe já estava sentada, sorrindo para mim com aquele olhar que dizia “bom dia” sem palavras.
— Dormiu bem, minha pequena ventania? — perguntou ela, enquanto passava manteiga num pedaço de pão.
— Melhor impossível — respondi, beijando-lhe a testa. — Em casa, tudo parece melhor.
Bruce também já estava lá, engolindo o desjejum com a pressa habitual.
— Vai treinar hoje de novo? — perguntou ele, mal terminando a frase antes de atacar mais um pedaço de bolo.
— Claro — sorri, pegando uma can