Quando a silhueta de Altheya surgiu no horizonte, meu coração se aqueceu. Depois de tantos dias fora, o lar parecia ainda mais belo do que eu lembrava — os telhados dourados, as torres erguidas como lanças elegantes contra o céu, os jardins suspensos em plena floração. Annya, ao meu lado, suspirou profundamente, batendo as asas com um vigor renovado. Voamos lado a lado até pousarmos suavemente diante dos portões principais.

Assim que nossos pés tocaram o chão, uma agitação alegre nos envolveu. A cidade estava viva como sempre — crianças brincavam nas praças, vendedores gritavam ofertas animadas, e o aroma de pão recém-assado e frutas frescas pairava no ar. Era um contraste reconfortante depois da tensão silenciosa de Heits.

Avançamos pelas ruas movimentadas até avistarmos nossa casa. E foi ali que a tempestade de emoções realmente começou. As portas se abriram abruptamente, e de dentro saiu nossa mãe, Jenevive, o sorriso mais largo do que eu jamais vira, suas saias douradas esvoaçan