Capítulo 14.

GABRIEL CLARK NARRANDO:

Acordei com uma leve dor nas costas e o quarto ainda escuro, cortinas pesadas bloqueando qualquer sinal de sol. Levei alguns segundos até lembrar onde estava. Meu braço estava dormente, mas não tive coragem de me mexer. Júlia dormia ali, com a cabeça apoiada no meu peito, os cabelos loiros espalhados como uma moldura perfeita, a respiração lenta e quente contra minha pele.

Ela parecia tão… em paz. Tão diferente da mulher que conheci no bar, olhos tristes, bêbada, falando da vida como quem já tinha perdido todas as guerras.

Porra. Que bagunça eu fui arrumar.

Desviei o olhar, respirei fundo e me mexi devagar. Meu braço formigava. Peguei o celular no criado-mudo, desbloqueei e liguei para o motorista.

— Rodrigo, vem me buscar. Endereço do hotel tá no histórico. Daqui a vinte minutos. — desliguei sem esperar resposta.

Me levantei em silêncio, tentando não acordá-la. Fui até a cadeira onde minha camisa estava jogada, vesti rápido, depois a calça. Pegue
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